sexta-feira, 10 de julho de 2009

A MANTA



A MANTA


A manta,
Estilizada e santa,
Do frio que espanta,
Do frio que afronta,
Que amedronta,
Mas não desponta.
Pobre de mim,
Que acreditei tanto assim,
E levei essa manta.
Nem foi colada comigo,
Porque não havia lugar;
Nem precisava ir comigo,
Porque não havia esse frio
Pra eu ter que me agasalhar.
E o dia seguinte de sol,
Já mostrava que a manta,
Novamente seria descartada sim.
Mais uma noite de viagem,
A manta no compartimento de bagagem,
E eu me lembrando da manta,
E rindo muito de mim.



Cacau Rodrigues


Este poeminha é dedicado a Dirce Vetarischi, minha irmã amada, que insistiu pra que eu levasse a tal mantinha na viagem que fiz até sua casa, em Araraquara (SP). Que noite fria, que só estava na cabeça da minha mana Dirce, hein? rs.




4 comentários:

Desnuda disse...

Fez bem! Semanas anteriores estava bem frio, visse?

Beijos

Cacau Rodrigues disse...

rs... Eu sei! Mas ela exagerou!

Beijos, amada única!

Dirce disse...

Querida Cacau, esse é meu maior defeito: sempre erro por excesso, nunca por falta....
Fazer o que? Sou assim mesmo, um exagero de pessoa....rs. Bjs.

Cacau Rodrigues disse...

rs... Sim, mana; um exagero de pessoa maravilhosa, graças a Deus!
Mas que foi engraçado foi... rs
Bjs, Dirce! Saudade.