EU ESCREVO PRA PASSAR A MINHA DOR
Não importa a hora,
O caminhão do lixo,
Se eu pareço um bicho;
O sexo é bom, meu bem!
Não vou perder o senso.
Eu quase sempre digo o que penso.
A bandida sou eu,
A maldita sou eu,
E todo mundo que encarou
Deu, comeu,
Ganhou, perdeu,
E se fodeu.
Eu nunca lembro
Como aconteceu.
Valeu o bote nos otários,
Valeu o toque dos doutores,
Os chifrados operários,
O sexo pobre das viúvas,
Valeu o tesão desenfreado das meninas,
Valeu o orgasmo das mulheres mais maduras,
Valeu a sacanagem com as vadias mais puras;
E até valeu a porcaria da paixão
Das mulheres mal amadas,
As solteiras, as casadas;
Valeu, meu bem!
Valeu!
Eu sou um tipo de canalha,
Que fere e mata sem usar navalha;
Eu faço o tipo infeliz,
Mas sou a desgraça que Deus quis.
Aliás, esse teu Deus tá mesmo velho,
Manda uns babacas pregarem o evangelho,
Mas fica lá só esperando
A gente se ferrar!
Eu escrevo pra passar o tempo,
Eu escrevo pra passar conversa,
Eu escrevo pra passar filosofia pobre
E desamor;
Eu escrevo pra passar a minha dor,
Não pra minha dor passar.
A minha dor não passa.
Alguém vai tocar o telefone;
E aí ninguém tem nome ou sobrenome;
Alguém vai cobrar,
Alguém vai pagar,
Porque desesperadamente quer gozar;
Alguém vai chorar sozinho,
Alguém vai voltar santinho
Pro seu belo ninho.
E ainda tem alguém
Que vai continuar pelas esquinas,
De macho,
No escracho,
Virando capacho,
Comendo as meninas;
Porque é preciso pagar o carro,
A vodka,
A droga,
O cigarro;
E não me vem com essa soberba,
Que eu te escarro;
Sou aquela que não liga,
Sou a tal que não se importa com ninguém;
Sou “uma tipinha” muito besta
Que só faz o que convém.
Vou e sigo,
Deito e vivo,
Durmo e acordo
Sem saber dizer com quem.
Não importa a hora,
O caminhão do lixo,
Se eu pareço um bicho;
O sexo é bom, meu bem!
Cacau Rodrigues
Não importa a hora,
O caminhão do lixo,
Se eu pareço um bicho;
O sexo é bom, meu bem!
Não vou perder o senso.
Eu quase sempre digo o que penso.
A bandida sou eu,
A maldita sou eu,
E todo mundo que encarou
Deu, comeu,
Ganhou, perdeu,
E se fodeu.
Eu nunca lembro
Como aconteceu.
Valeu o bote nos otários,
Valeu o toque dos doutores,
Os chifrados operários,
O sexo pobre das viúvas,
Valeu o tesão desenfreado das meninas,
Valeu o orgasmo das mulheres mais maduras,
Valeu a sacanagem com as vadias mais puras;
E até valeu a porcaria da paixão
Das mulheres mal amadas,
As solteiras, as casadas;
Valeu, meu bem!
Valeu!
Eu sou um tipo de canalha,
Que fere e mata sem usar navalha;
Eu faço o tipo infeliz,
Mas sou a desgraça que Deus quis.
Aliás, esse teu Deus tá mesmo velho,
Manda uns babacas pregarem o evangelho,
Mas fica lá só esperando
A gente se ferrar!
Eu escrevo pra passar o tempo,
Eu escrevo pra passar conversa,
Eu escrevo pra passar filosofia pobre
E desamor;
Eu escrevo pra passar a minha dor,
Não pra minha dor passar.
A minha dor não passa.
Alguém vai tocar o telefone;
E aí ninguém tem nome ou sobrenome;
Alguém vai cobrar,
Alguém vai pagar,
Porque desesperadamente quer gozar;
Alguém vai chorar sozinho,
Alguém vai voltar santinho
Pro seu belo ninho.
E ainda tem alguém
Que vai continuar pelas esquinas,
De macho,
No escracho,
Virando capacho,
Comendo as meninas;
Porque é preciso pagar o carro,
A vodka,
A droga,
O cigarro;
E não me vem com essa soberba,
Que eu te escarro;
Sou aquela que não liga,
Sou a tal que não se importa com ninguém;
Sou “uma tipinha” muito besta
Que só faz o que convém.
Vou e sigo,
Deito e vivo,
Durmo e acordo
Sem saber dizer com quem.
Não importa a hora,
O caminhão do lixo,
Se eu pareço um bicho;
O sexo é bom, meu bem!
Cacau Rodrigues
4 comentários:
CACAU, tudo bem?
Genial jovem seu texto...legal...é isso ai "SEXO POBRE DAS VIÚVAS"...QUEM TE CONTOU?
Muito bom seus textos...parabéns
Flamenguista roxo.
kkkkkkkkkk... Quem me contou? EU PROVEI. É bem verdade, amigo, que existem 'viúvas' e viúvas... Geralmente são viúvas coroas, de casamentos de anos e anos... Vc entende, né? rs. Eu generalizei por força de alguns fatos. rs.
Aí, cara! Eu gosto de vc, valeu? Vc é questionador...
E obrigada por visitar, ler, gostar; é isso que vale a pena.
Abração!
Olá minha nova e estimada amiga Cacau Rodrigues.
Obrigado por sua visita ao meu cantinho, espero que tenhas gostado.
Adorei seu poema.
muita entrega, sem pudores.
Beijos amiga e voltarei mais vezes.
Fique na doce paz do seu blog.
Regina Coeli.
Regina, muito obrigada!
Fico feliz por você gostar, entender tão bem minha poesia, e continuar aqui comigo.
Eu escrevo realmente pra passar a minha dor, e pra ter amigos como você.
Grande beijo.
Eu que agradeço a sua visita sempre carinhosa!
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