terça-feira, 22 de julho de 2008

À DERIVA


À DERIVA

Entreguei em tuas mãos a minha alma.
E agora não sei mais qual será o meu destino.
Meu corpo segue oco boiando em águas turvas,
Sem vontade, sem vísceras, sem vida;
À deriva, sem estresse ou desatino.
E hoje sei, que meu coração pobre e quebrado,
É apenas um navegador inútil
Que, sabendo-se sem cais,
Decidiu nunca mais ser ancorado.



Cacau Rodrigues

6 comentários:

Patrícia Gomes disse...

Um mimo pra ti e muitas saudades, frô de lótus!!!
Xêros!!!

http://estadodelitio.wordpress.com/2008/08/09/premio-dardos/

Desnuda disse...

Lindo, Cau. Suas palavras e a sua personalidade me encantamm.

Beijos

Cacau Rodrigues disse...

Minha Patuskinha, já agradeci, mas agradeço de novo. Vc sempre me comove com essas coisas...

O prêmio já está exposto e com as devidas indicações.

Beijos, garota!

Cacau Rodrigues disse...

Valeu, minha 'desnuda' favorita! rs.

A vida só vale a pena quando tocamos pessoas como você.

Beijos, meu anjo.

Deusa Odoyá disse...

Oi minha nova amiga Cacau.
Vim através de amigos até seu blog.
Muito belos texto e poesias.
Parabéns, e continues sempre uma pessoa iluminada.
Fique na paz.
Beijos da amiga.
Regina Coeli.
Te aguardo no meu cantinho.

Cacau Rodrigues disse...

Valeu, Regina!
Fiquei muito feliz com sua visita!
Adorei a nova amiga.

Mas essa Yemanjá meu deu um susto... rs... Estou bebendo uma vodka aqui, sabe? Aí pensei: meu Deus! E eu nem mandei poesias em garrafas por todo o mar! E mesmo assim ela veio? rs.
Brincadeira, viu? Tenho muito respeito pela rainha do mar. Sou de fevereiro, meu bem! É uma madrinha forte, não acha? rs... Pelo menos a considero.

Grande beijo.