Bom, esse texto eu escrevi a partir de uma ideia, um sentimento, uma lembrança.
Eu estava pensando na família que escolhi, e que me acolheu; e nos quase dois dias que passei em Araraquara (SP). E comecei a pensar em tudo que vivi, em tudo que deixei de viver; nas quedas ridículas, nas vezes que tentei levantar, conseguindo algumas e noutras simplesmente desabando mais. Mas principalmente, estava pensando no hoje e no amanhã que eu quero pra mim.
Sou uma carioca marrenta, com uma descendência de alma, no mínimo interessante; desconcertante, diria uma parte maliciosa da imprensa: Eu sou uma carioca com descendência de alma paulista. Alguma coisa de errado? Nada. Apenas que fora criada uma rivalidade idiota entre esses dois Estados fantásticos. E eu, que nasci mesmo pra quebrar convenções e ditar minhas próprias normas, resolvi me encontrar “por acaso (?)” com esse meu lado ‘paulistamente’ lindo e puro.
Valeu, m’ermão! Eu sou a fina flor carioca, plantada no meu Rio de Janeiro, colhida em São Paulo, depois de um doce florescer.
Dedico esta poesia, e todas as minhas impressões de paz, à família que me fez conhecer o amor incondicional, representada pelas figuras de mamãe Catharina e papai Luiz, de Araraquara, São Paulo.
Um carinho especial às minhas irmãs Dulcinha Adorni, Dirce Vetarischi e Dora Bobojc.
Eu estava pensando na família que escolhi, e que me acolheu; e nos quase dois dias que passei em Araraquara (SP). E comecei a pensar em tudo que vivi, em tudo que deixei de viver; nas quedas ridículas, nas vezes que tentei levantar, conseguindo algumas e noutras simplesmente desabando mais. Mas principalmente, estava pensando no hoje e no amanhã que eu quero pra mim.
Sou uma carioca marrenta, com uma descendência de alma, no mínimo interessante; desconcertante, diria uma parte maliciosa da imprensa: Eu sou uma carioca com descendência de alma paulista. Alguma coisa de errado? Nada. Apenas que fora criada uma rivalidade idiota entre esses dois Estados fantásticos. E eu, que nasci mesmo pra quebrar convenções e ditar minhas próprias normas, resolvi me encontrar “por acaso (?)” com esse meu lado ‘paulistamente’ lindo e puro.
Valeu, m’ermão! Eu sou a fina flor carioca, plantada no meu Rio de Janeiro, colhida em São Paulo, depois de um doce florescer.
Dedico esta poesia, e todas as minhas impressões de paz, à família que me fez conhecer o amor incondicional, representada pelas figuras de mamãe Catharina e papai Luiz, de Araraquara, São Paulo.
Um carinho especial às minhas irmãs Dulcinha Adorni, Dirce Vetarischi e Dora Bobojc.
Cacau.
IMPRESSÕES DE UMA ARTE SIMPLES
A felicidade maior está na arte de um papo de esquina,
Um jeitinho de menina,
Um sorriso maroto,
Um carinho repentino,
Um encontro inesperado,
Mas com dia marcado
Apenas pelo destino;
Como a amizade que chega sem mandar aviso,
E entra sem pedir licença,
E fica sem nenhum motivo,
E não vai embora
Porque ‘jamais estará na hora’.
A felicidade está na caneta sobre o papel,
Nos dedos habilidosos sobre o teclado,
Nas palavras que saem sortidas,
Algumas vezes mordidas,
Todas as vezes poéticas,
Na mais pura revelação de sentimentos
No exercício de uma arte simples.
A felicidade é conhecer um rosto,
Reconhecer o lado que não está exposto;
A felicidade é a beleza de ouvir e ver
Coisas, pessoas e atitudes
Fora desse mundo tosco.
A felicidade está no latido de um cão,
No miado de um gato,
Na gargalhada de uma criança.
A felicidade está no doce da vó,
No colo da mãe,
Numa vida cheia de esperança.
A felicidade está num beijo de amor,
Na instigante primeira troca de olhares,
Na imediata vontade de andar junto
Por todos os lugares.
A felicidade está até no desejo contido,
No amor não correspondido,
No sentimento escondido
Que manda o bom senso pelos ares.
A felicidade está na arte de ser feliz
Quando tudo parece perdido.
Porque a felicidade está na música que ouço,
Na poesia que faço,
Na mulher que conheci,
No sonho de um abraço,
Na família de amigos que escolhi.
Felicidade pra mim é isso.
Apesar das loucuras dessa vida,
Das noites mal dormidas,
Ser uma espécie simples de artista
Me faz feliz.
Eu sou poeta porque Deus quis.
Cacau Rodrigues